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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ganso quer definir rumo após jogo no Paraguai

Ganso quer definir rumo após jogo no Paraguai e aumenta pressão por resultado
João Henrique Marques e Carlos Padeiro
Em Santos e São PauloO futuro de Paulo Henrique Ganso tem tudo para ser traçado ao término dos 90 minutos do duelo entre Santos e Cerro Porteño, quinta-feira, às 20h30, no Paraguai, pela Libertadores. O meia prometeu aos familiares e representantes um parecer definitivo sobre o rumo da carreira até o fim da semana, mas sabe que o destino pode variar de acordo com o resultado do jogo.

CORINTHIANS E DIS SE CONTRADIZEM
Um indício de que Corinthians e o grupo de investidores DIS articulam para levar Ganso ao Parque São Jorge é a contradição nos discursos.

Representante do DIS, Thiago Ferro afirmou que o presidente Andrés Sanchez não estava na reunião da última sexta-feira, cujo tema foi o interesse da empresa de Ronaldo em cuidar da imagem do meia santista.

Entretanto, o próprio Corinthians admitiu que Andrés participou do encontro. A justificativa oficial é que o dirigente faz parte do conselho da empresa, a 9ine.

O clube da capital assegura que respeitará o Santos, sem passar por cima do rival para contar com Ganso. Postura difícil de se acreditar, já que a atual cúpula corintiana costuma mentir sobre negociações. Negou até o último momento que conversava com Adriano, e o Imperador foi contratado.
Por conta disso, Ganso prefere o silêncio. Embarcou e chegou a Assunção ignorando jornalistas para não fomentar boatos ou ter de explicar o encontro que teve com Ronaldo e o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, na semana passada, em São Paulo.

Pessoas próximas do meia ainda confiam que a preferência é por um novo acerto contratual com o Santos e a obtenção da garantia de transferência para o futebol europeu em curto prazo. O grande problema é que a demora em um posicionamento definitivo deixou o atleta de 21 anos extremamente pressionado.

Ganso chegou ao Paraguai como a ‘estrela solitária’ do Santos, já que Elano e Neymar estão suspensos. Como uma derrota resultará na precoce eliminação do alvinegro na Libertadores, a impressão é de que o camisa 10 depende de um resultado positivo para seguir no clube.

O temor dos dirigentes é que os gritos de “mercenário”, já disparados contra o meia pela própria torcida, ganhem força em caso de fiasco no torneio continental, ao ponto de justificar a saída do clube.

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Caso não haja sucesso para segurar Ganso, o Santos pretende dificultar a transferência para a Europa e bate o pé cobrando os 50 milhões de euros de multa rescisória.

No entanto, ninguém na Vila acreditava ter o Corinthians como um inimigo real. O rival não só seria a “ponte” para o futebol europeu, mas também representaria uma dura derrota política para os dirigentes. Os santistas já vivem a expectativa de novas eleições no fim do ano.

O clube litorâneo se vê refém de Ganso no momento. Se o atleta não topar o acordo, uma transferência nacional poderia se tornar viável. Os cerca de R$ 60 milhões necessários para contratá-lo não são mais considerados inibidores para o Corinthians, dependente de um “sim” oficial do meia.

Enquanto isso, Ganso encontrou um meio de ter suas vontades contratuais atendidas. Ele só não espera encarar a dura realidade de optar por permanecer no Santos sem o respaldo do torcedor. Para isso, vencer o Cerro Porteño é fundamental

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